domingo, 26 de janeiro de 2014

O ato de agradecer

Saudações Pessoas que vem por aqui de raspão ou acompanham uma ou outra coisa em meu blog...

Hoje sinto necessidade de escrever algo mais subjetivo, interno e profundo...Na realidade não sei se o texto vai realmente expressar essa gama de sentimentos que teima em aflorar...

Ah o mundo, o mundo me parece meio descompassado, pessoas indo e vindo na correria de suas vidas. Muito natural. Entretanto, ninguém faz mais nada para ninguém...E Quando aparece um filho de Deus que se propõe a fazer e ajudar o outro acha que é obrigação...O doador da boa ação recebe um misero "obrigado", isso quando recebe.

Não quero e nem devo fugir do assunto, mas, há alguns dias assisti na TV a uma pegadinha: o cego vinha nas ruas com sua bengalinha e ao tentar cruzar uma rua sempre aparecia alguém (homem ou mulher) pronto a ajudar o ceguinho. Meus leitores, tentem se colocar no lugar dessa pessoa que ajudava o cego. A gente se doa, a gente quer fazer o nosso melhor. Na realidade sem nada em troca. Mas, estamos falando de seres humanos e, portanto, somos vaidosos, é claro que queremos ouvir um elogio. Nao há quem não goste de elogios. A vaidade faz parte do ser humano. Até certo ponto é normal. Vamos voltar um pouco a pegadinha: simplesmente o cego filho da mãe ao passar uma mulher bonita fala assim: " gostosa, olha como é gostosa".... O que você faria se estivesse ajudando esse patife?

Quando você foi ajudar esta pessoa colocou ali todo o seu poder de humildade, venceu a si próprio, abandonou seus afazeres, deixou de olhar ao redor de si mesmo, esqueceu-se de si por uns instantes, saiu de sua zona de conforto, rompeu barreiras, se doou para o outro e o filho de uma senhora prostituta não era cego nada. Patife. Era de enfiar aquela bengala nele  rsrs!

Bem, ao apresentar a pegadinha neste texto apenas estou querendo dizer que quando nos doamos a alguém o fazemos de verdade, com todas as forças de nosso coração e, portanto, mais do que justo recebermos elogios, ninguém é de ferro, não somos robores, somos pessoas, seres humanos falhos, somos vaidosos, queremos ser elogiados quando fazemos uma comida gostosa ou qualquer outra atividade que façamos com amor. Como em caderneta de poupança.  Depositamos, mas queremos receber. É normal.

Eu sou muito grata a quem me presta algum favor. Falo nisso por anos. Rogo a Deus pelas pessoas que de modo direto ou indireto contribuiram na minha vida para o meu bom êxito. Não cesso em agradecer...Mas, confesso que sou normal e que gosto que as pessoas respeitem e elogiem aquilo que desenvolvo com amor...

NAO HÁ ESSE QUE NÃO GOSTE DE RECEBER UM ELOGIO SINCERO E ESTE ELOGIO ABRE MUITAS PORTAS...UM BOM VENDEDOR TEM QUE SABER ELOGIAR, UM ELOGIO NO SETOR DE TRABALHO ENTRE COLEGAS...NÃO ESTAMOS FALANDO DE PUXAQUISMO, MAS SIM DE UM ELOGIO SINCERO #FICAADICA.


















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