Olá leitores,
Derivado de tudo que aconteceu no dia 16 último. (Citei levemente em postagem anterior). Tenho estado muito ocupada. Abandonei meus crochês e toda e qualquer arte que possa fazer. Não há clima, não há cabeça, o estado emocional não permite. O problema é que sinto falta. Aquilo sempre me relaxa.
Já faz um ano que estou com essa dor nas articulações do braço direito. Em maio a médica me passou 10 seções de fisioterapia. Não fiz logo. E somente agora encontrei um centro bom pertinho de casa que não iria me causar tanto transtorno e estou fazendo. Hoje foi a sétima seção. Não tenho tido muitas melhoras. Parece que quando dói de um lado e os fisioterapeutas atacam colocando os eletrodos onde dói a dor anda para o outro lado. E nunca sei explicar onde dói realmente. No laudo da radiografia não acusou bursite. O fisioterapeuta acha que é uma tendinite do infra espinhoso e isso não é comprovado através de chapas. Mas, a missão deles é apenas amenizar as dores. Ao médico é que compete a pesquisa. Quando as dez seções terminarem receberei um laudo do fisioterapeuta para levar ao médico e prosseguir com as pesquisas para ver o que é realmente.
Nestes dias conturbados em que minha filha está no pronto socorro tenho me visto muito atarefada e até deixei de ir a fisioterapia. Hoje resolvi voltar em novo horário. Minha casa está cheia de gente ajudando no que podem. Minha filha enfermeira, incansável, abandonou casa, marido, cachorro, galinhas e o que é pior o emprego dela. Cada vez que ela falta no trabalho é descontado trezentos reais do ordenado dela. No dia do acontecido ela estava de serviço, no dia em que viajou para cá estava de folga e no dia seguinte trabalharia. Depois via telefone ela colocou alguém no lugar dela. Ou seja, trocou. A pessoa trabalha agora no lugar dela e ela trabalha depois no lugar da pessoa. Assim sendo, esse tempo todo irá apanhar apenas uma falta e eu se não ressarcir os trezentos colaborarei com pelo menos duzentos reais. Minha filha precisa, pois está a pagar a casa ainda.
Tenho feito café e comida a mais para suprir as necessidades daqueles que estão ajudando. Isso gera mais louças sujas. Meu carro que se sustenta com quarenta a cincoenta reais de gasolina por semana por conta das idas e vindas ao hospital diariamente está consumindo vinte reais por dia. Não sou miserável. Não estou falando isso com mesquinhez. Só quero que todos saibam o que UM MONSTRO pode fazer na vida de uma família com certas atitudes. Não tenho empregados. Fazemos em família nossos serviços. Tenho ordens expressas do fisioterapeuta para não fazer esforços com esse braço.
Mas o pior de tudo é que minha neta, muito agarrada com a mãe e esta faz todas as suas tolices, neste momento em que a mãe não está presente me coloca como primeira pessoa na vida dela e faz coisas de tolices que não combinam com minhas limitações, com as limitações de minha saúde. Tem sido muito pesado, muito mesmo. A criança come tudo e come bem. Logo após o almoço pede uma mamadeira de nescau com leite. Mas, o mal disso é que ela quer que eu faça esse nescau com ela nos braços e ela pesa mais de 15kg. Se acaso não fizer o que ela quer a coisa pega. Ela tem um PITÌ como se fala na gíria. Se joga no chão, faz o corpo mole, grita, não me deixa fazer mais nada e ainda me agarra e diz: "minha vovó". Como se eu fosse propriedade dela. Ontem tinha cinco adultos comigo na casa e ela deu um show de uma hora. Ela me repuxa toda, acaba comigo, tem muita força, é como se ela ficasse fora de si, não consegui dizer o que quer, apenas quet ficar comigo as vezes até me malinando. Nos momentos bons ela pega o meu tablet e finge que é um telefone e diz: " alô, mamãe, tá dodói tá?" Me corta o coração ver isso. Em outros momentos também bons ela me abraça e diz: " Mamãe, vovó Pat"... E ainda completa : " senta aqui do lado da nenê"... Meu filho mais velho tem levado a criança para a casa do David para eu poder descansar um pouco, ele se vê desesperado com a situação...
Algumas fotos desse momento:
Menina, o que está a acontecer em tua vida? Vou ler a postagem anterior para ver se eu entendo.
ResponderExcluirPaciência querida, e determinação.
Adorei a pesquisa sobre a religião versus boas ações. Eu já desconfiava desse resultado.
bjs