quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

No dia em que meu Sansung Galaxy Y duos foi ao chão


Gostaria de relatar um fato. Confesso, “Quem diz a verdade não merece castigo”, dizem os antigos... Sou, sou mesmo muito ligada em tecnologia...


Sei que através dessa parafernália consigo exorcizar as minhas crises, os meus demônios, através do computador consegui publicar meu livro, através do celular resolvemos mil coisas e acredito que a tecnologia veio para ficar e nos ajudar a resolver nossos problemas com rapidez e exatidão.


Devemos fazer uso dela ao nosso favor, devemos querer aprender mais e mais. Não sou o tipo que goste de “aparecer” no sentido de se exibir com um celular bacana. Não é isso. Gosto das facilidades com que resolvemos determinadas transações com esses “brinquedinhos”. Gosto de fotos e faço disso um Hobby. Melhor que estar cuidando da vida alheia.


Possuir um aparelho novo representa aprender mais e mais, representa aguçar a minha curiosidade para fazer isso ou aquilo que os programas nos propõem. Significa aprender. E para mim aprendizado é palavra de ordem.


Desde a época do  Nokia 1100, 2280 ou 3310 procurava sempre estar apta a lidar com tais aparelhos. Lembro que desde essa época a minha amiga sempre dizia com um ar de reprovação que eu era ligada em tecnologia.





Pois, bem, fomos evoluindo e agora estamos na era o Iphone. Confesso que relutei ao touch screen (o famoso passar dedo)... Mas, depois que vi no Viber a possibilidade de ficar mais perto de parentes e amigos. Pow! Foi a “sopa no mel”, ou “melzinho na chupeta”...


Daí então, como a grana não dava para um Iphone, tive que me contentar com um Sansung Galaxy Y duos... Para mim ele já foi caro... Acostumei a manuseá-lo bem rápido. Apenas lamento não ter posto a capa e a película logo que ele chegou...


Quero relatar de fato o que aconteceu há sete dias. Recebi minha amiga e sua filha em minha casa. A minha filha estava eufórica para tirar fotos com a minha neta. E lá fui eu pegar o meu Sansung. A jovem ao pegar o meu “bebezinho”, logo no decorrer da primeira foto, jogou-o ao chão de uma altura de um metro e meio. Gente, eu juro que se eu fizesse isso com o celular de alguém eu morreria de vergonha, eu não saberia “onde enfiar a minha cara”... Aliás, eu fiquei com muito mais vergonha do que elas do acontecido...


A jovem apenas disse: “ainda bem que ele tem capa”.

Eu disse: “ai o meu celular novo”.

A mãe dela disse: “isso é coisa que acontece, a senhora que é ligada em tecnologia”.


Confesso que até então eu nem estava com raiva, entretanto, com este dito, engoli em seco por conta do respeito e da ética, dei uma volta ao redor da mesa da cozinha, fiz algo aqui e ali, tentando ganhar tempo. Lembrei-me de um assunto que tinha a falar com a minha filha P. e liguei a ela. Na verdade era um teste.


Tive vários Nokias, sei que eles podem cair, mas este, confesso que tive medo, mais do que medo... “Porra”, eu me imagino fazendo isso, “onde eu ia enfiar a minha cara”, o que eu ia dizer, uma desculpa (que não foi dada) é pouquíssimo para o acontecido. Não porque tenha sido no meu aparelho. Eu me coloco como se fosse eu a fazer isso com as coisas dos outros...

Felizmente está tudo bem com meu “Bebezinho”.

Pensar o que?????

Fica o questionamento...







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